Pedidos para 2014: é preciso fazer acontecer
Fim de ano é época de balanço. Aí vem a sensação que se poderia ter cuidado melhor da saúde, economizado mais dinheiro, feito uma boa ação... Surge, então, uma lista de metas para cumprir nos próximos 12 meses. A verdade, porém, é que quase ninguém consegue colocar todas em prática. Apesar de parecer um bicho de sete cabeças, fazer as resoluções virarem realidade não precisa ser tão complicado.
Para isso, a primeira regra é ter bem claro o que se quer para o novo ano.
— O dia a dia acaba atropelando as pessoas e dificulta que elas consigam focar para executar os projetos. É preciso escolher metas que poderão ser sustentadas, principalmente quando se sabe que o ano vai ser difícil — diz o psiquiatra e psicoterapeuta Rodrigo Fonseca Martins Leite.
Manter a disciplina para cumprir as promessas é importante para evitar que se fique esperando as soluções caírem do céu.
— Não é 2014 que tem que ser diferente, a pessoa é que deve se transformar e se planejar para alcançar os objetivos — explica Leite, diretor dos ambulatórios do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Segundo o médico, é importante também entender que implementar mudanças implica abrir mão de algo.
— Não contemplar essa desvantagem é um erro. Se você vai deixar de lado um prazer, é bom pensar em algo que possa preencher esse vazio — pondera.
Na opinião da fisioterapeuta, terapeuta e professora de ioga e técnicas corporais Bia Gaspar, o principal fator a se considerar ao refletir sobre metas é se manter fiel aos próprios princípios.
— As promessas devem nascer do desejo de ser feliz — afirma a instrutora da Fundação Arte de Viver, que elaborou uma sugestão de lista básica (veja abaixo) que pode ser adotada por todos.
Sugestão de lista
- Estar atento ao presente pode ser o primeiro item. Segundo Bia Gaspar, às vezes, as oportunidades estão à nossa frente, mas as deixamos passar porque ficamos presos lembrando o passado ou imaginando o futuro: “É preciso agir no presente. Nele é que se busca a felicidade”.
- Para Bia Gaspar, nossa cultura privilegia o mental e esquece que o corpo também pode dar sinais sobre as mais diversas demandas internas. “O importante é não perder o contato com as sensações e sempre respeitar o que se está sentindo”, diz ela.
- O próximo item é dar início a uma disciplina alimentar, física e espiritual. Na prática, isso significa implementar mudanças nessas três frentes e ter comprometimento para levá-las nos 12 meses do ano.
- Este é o item mais importante da lista: “A meditação muda a perspectiva da pessoa, a forma como ela olha o mundo e a si mesma. Ainda que não se tenha espiritualidade, a prática traz foco, habilidade, resistência, fortalece o sistema imunológico e estimula a produção de hormônios que agem como antidepressivos”, afirma.
- Livre-se de memórias que trazem peso, roupas que não usa e livros que não vai ler. “Abra espaço para o novo doando tudo que você acha que será válido para alguém”, aconselha Bia Gaspar.
- Tomar uma atitude que traga um bem maior para o coletivo é o item que fecha a lista. “Pode ser voluntariado, uma iniciativa na internet, coleta de donativos, dar uma palestra gratuita...”, diz.
Fim de ano é época de balanço. Aí vem a sensação que se poderia ter cuidado melhor da saúde, economizado mais dinheiro, feito uma boa ação... Surge, então, uma lista de metas para cumprir nos próximos 12 meses. A verdade, porém, é que quase ninguém consegue colocar todas em prática. Apesar de parecer um bicho de sete cabeças, fazer as resoluções virarem realidade não precisa ser tão complicado.
Para isso, a primeira regra é ter bem claro o que se quer para o novo ano.
— O dia a dia acaba atropelando as pessoas e dificulta que elas consigam focar para executar os projetos. É preciso escolher metas que poderão ser sustentadas, principalmente quando se sabe que o ano vai ser difícil — diz o psiquiatra e psicoterapeuta Rodrigo Fonseca Martins Leite.
Manter a disciplina para cumprir as promessas é importante para evitar que se fique esperando as soluções caírem do céu.
— Não é 2014 que tem que ser diferente, a pessoa é que deve se transformar e se planejar para alcançar os objetivos — explica Leite, diretor dos ambulatórios do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Segundo o médico, é importante também entender que implementar mudanças implica abrir mão de algo.
— Não contemplar essa desvantagem é um erro. Se você vai deixar de lado um prazer, é bom pensar em algo que possa preencher esse vazio — pondera.
Na opinião da fisioterapeuta, terapeuta e professora de ioga e técnicas corporais Bia Gaspar, o principal fator a se considerar ao refletir sobre metas é se manter fiel aos próprios princípios.
— As promessas devem nascer do desejo de ser feliz — afirma a instrutora da Fundação Arte de Viver, que elaborou uma sugestão de lista básica (veja abaixo) que pode ser adotada por todos.
Sugestão de lista
- Estar atento ao presente pode ser o primeiro item. Segundo Bia Gaspar, às vezes, as oportunidades estão à nossa frente, mas as deixamos passar porque ficamos presos lembrando o passado ou imaginando o futuro: “É preciso agir no presente. Nele é que se busca a felicidade”.
- Para Bia Gaspar, nossa cultura privilegia o mental e esquece que o corpo também pode dar sinais sobre as mais diversas demandas internas. “O importante é não perder o contato com as sensações e sempre respeitar o que se está sentindo”, diz ela.
- O próximo item é dar início a uma disciplina alimentar, física e espiritual. Na prática, isso significa implementar mudanças nessas três frentes e ter comprometimento para levá-las nos 12 meses do ano.
- Este é o item mais importante da lista: “A meditação muda a perspectiva da pessoa, a forma como ela olha o mundo e a si mesma. Ainda que não se tenha espiritualidade, a prática traz foco, habilidade, resistência, fortalece o sistema imunológico e estimula a produção de hormônios que agem como antidepressivos”, afirma.
- Livre-se de memórias que trazem peso, roupas que não usa e livros que não vai ler. “Abra espaço para o novo doando tudo que você acha que será válido para alguém”, aconselha Bia Gaspar.
- Tomar uma atitude que traga um bem maior para o coletivo é o item que fecha a lista. “Pode ser voluntariado, uma iniciativa na internet, coleta de donativos, dar uma palestra gratuita...”, diz.
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