terça-feira, 15 de abril de 2014

Lâmpadas coloridas podem dar vida nova a um ambiente

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Combinar as luzes coloridas dentro de casa, porém, requer cuidado. Entenda...

No apartamento uma lâmpada halógena é branca na base e azul na superfície

- A solução é caseira, rápida e faz efeito: trocar a lâmpada comum de uma luminária por uma colorida (vermelha, verde, azul, roxa). Este foi o truque, da Cia Guerreiro — que também já “atuou” como iluminador e cenógrafo —, ao comemorar a virada do ano em seu apartamento na Barra. Na sala, que virou pista de dança, o centro das atenções foi uma luminária de pé com uma lâmpada halógena azul, que tem efeito degradê — e consome até 20% menos de energia se comparada às incandescentes. Ajudou a compor o ambiente um papel de parede em preto e branco, da Tok&Stok, que serviu como pano de fundo para o “azulão” vazado. Um clima parecido, na varanda, ficou por conta de um par de lâmpadas na cor âmbar.

— É uma brincadeira de mudar um ambiente de um jeito muito simples. Além de usar cores diferentes, gosto de mesclar a densidade da luz — explica Farjalla, que adotou a iluminação do réveillon como definitiva.

Combinar as luzes coloridas dentro de casa, porém, requer cuidado.

— Uma luminária que muda de cor tem que estar bem ambientada, para não ficar cafona. Mas se for bem dosada, a lâmpada colorida funciona bem — diz o craque em iluminação Maneco Quinderé.

Uma luminária transparente da Philips, modelo Living Colors Lamp, tem variações de cores rosa, roxa, azul, verde e vermelha — escolhidas a dedo, via controle remoto, que regula, ainda, a intensidade da luz (de LED). Por aqui, a Fast Shop e a Leroy Merlin têm diferentes versões.

Como propõe Maneco, o ambiente tem que ser clean, para que as cores não briguem com a decoração. Contracenam com a luminária uma instalação de Estela Sokol na parede e uma cadeira Panton vermelha, com uma almofadinha de Glorinha Paranaguá.

As lâmpadas coloridas não são recurso exclusivo da sala. 

— Gosto de luzes indiretas por serem mais aconchegantes e acolhedoras. Mas, por usar muito o quarto para coisas práticas e para trabalhar, precisava colocar uma luz forte como a principal. Sendo assim, optando por outros recursos para os momentos de lazer e prazer. Uso para criar um clima.
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sábado, 5 de abril de 2014

Morre aos 66 anos o ator José Wilker

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Conhecido por trabalhos como 'Roque Santeiro', ele sofreu um infarto.

A última participação em novelas foi em 2013, em 'Amor à vida'.
O ator e diretor José Wilker morreu, aos 66 anos, na manhã deste sábado (5) no Rio. Ele sofreu um infarto. Wilker ficou conhecido por trabalhos marcantes em novelas como "Roque Santeiro", em que interpretou o personagem-título, e "Senhora do destino", em que interpretou o bicheiro Giovanni Improtta. No cinema, fez filmes como "Bye bye Brasil" e "Dona Flor e seus dois maridos".

A sua última participação em novelas foi em 2013, em "Amor à vida", de Walcyr Carrasco, no papel do médico Herbert. Em 2012, ele foi o coronel Jesuíno no remake de "Gabriela", baseada no livro "Gabriela Cravo e Canela", de Jorge Amado. Na versão original, exibida em 1975, havia feito Mundinho Falcão. Na TV Globo, participou de quase 30 novelas.


Começo
José Wilker de Almeida nasceu em Juazeiro do Norte no dia 20 de agosto de 1947 e se mudou com a família, ainda criança, para o Recife. A mãe, Raimunda, era dona de casa, e o pai, Severino, caixeiro viajante.

O primeiro trabalho de Wilker foi com apenas 13 anos, como figurante no teleteatro da TV Rádio Clube, do Recife. "Ficava por ali aguardando alguma ponta", lembrou ele em depoimento ao siteMemória Globo. A aparição inicial foi como cobrador de jornal na peça "Um bonde chamado desejo", de Tennessee Williams.

Sua carreira no teatro começou no Movimento de Cultura Popular (MCP) do Partido Comunista, onde dirigiu espetáculos pelo sertão e realizou documentários sobre cultura popular.

Em 1967, Wilker se mudou para o Rio para estudar Sociologia na PUC, mas abandonou o curso para se dedicar exclusivamente ao teatro.



Em 1970, após ganhar o prêmio Molière de Melhor Ator pela peça "O Arquiteto e o imperador da Assíria", foi convidado pelo escritor Dias Gomes o para o elenco de "Bandeira 2" (1971), sua primeira novela. Seu personagem foi Zelito, um dos filhos do bicheiro Tucão (Paulo Gracindo).

"Eu fazia teatro há dez anos, não tinha nada. Uma semana depois de estar no ar, eu era um cara com uma conta no banco, identidade, residência fixa e reconhecimento na rua. A resposta era muito imediata, intensa. Acabei gostando", afirmou Wilker ao Memória Globo.

Ele interpretou o seu primeiro papel principal na TV em 1975: foi Mundinho Falcão em "Gabriela", adaptação de Walter George Durst do romance de Jorge Amado, um marco na história da teledramaturgia brasileira.

Personagens conhecidos
Wilker tem em seu currículo personagens memoráveis, como o jovem Rodrigo, protagonista da novela "Anjo Mau" (1976), de Cassiano Gabus Mendes.

Em 1985, viveu Roque Santeiro, personagem central da trama homônima escrita por Dias Gomes e Aguinaldo Silva. Em 2004 interpretou o ex-bicheiro Giovanni Improtta, de "Senhora do Destino", de Aguinaldo Silva, um personagem com diversos bordões como “felomenal” e “o tempo ruge, e a Sapucaí é grande”.

O artista dirigiu o humorístico "Sai de baixo" (1996) e as novelas "Louco amor" (1983), de Gilberto Braga, e "Transas e caretas" (1984), de Lauro César Muniz. Durante uma rápida passagem pela extinta TV Manchete, acumulou direção e atuação em duas novelas: "Carmem" (1987), de Gloria Perez, e "Corpo santo" (1987), de José Louzeiro.

Apaixonado pelo cinema, o ator participou de filmes como "Xica da Silva" (1976) e "Bye bye Brasil" (1979), ambos de Cacá Diegues, "Dona Flor e seus dois maridos" (1976) e "O homem da capa preta" (1985). Fez ainda o personagem Antônio Conselheiro em "Guerra de Canudos" (1997), de Sérgio Rezende. Além disso, foi diretor-presidente da Riofilme.

Wilker também se destacou em minisséries como "Anos rebeldes" (1992), de Gilberto Braga; "Agosto" (1993), adaptada da obra de Rubem Fonseca; e "A muralha" (2000), escrita por Maria Adelaide Amaral e João Emanuel Carneiro.

Em 2006, interpretou o presidente Juscelino Kubitschek na minissérie "JK", de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira.

O artista ainda escreveu textos para revistas e jornais e comentou a cerimônia do Oscar durante vários anos.

José Wilker deixa duas filhas. Mariana, com a atriz Renée de Vielmond, e Isabel, com a atriz Mônica Torres.
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